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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2017

O Fundo do Poço é o Melhor Lugar de Partida do Qual a Vida Anda Sempre Para a Frente

Não adianta o que se constrói quando os alicerces falham. Não adianta as janelas bonitas, a cerâmica de qualidade, o pó limpo e as flores na jarra. Tudo resume-se à qualidade dos alicerces, e se estes não suportam a construção nada poderá ser bem-sucedido. Para cada área das nossas vidas, para cada aspeto de nós, temos um alicerce e este precisa de ser o suporte para o que queremos construir. Se não for, é preciso deitar tudo abaixo e começar de novo. É preciso que o furacão venha, que a tempestade atravesse as nossas vidas e destrua o que já não nos serve. A tua casa pessoal, que construis-te em cima de um alicerce instável, precisa de vir a baixo. Precisa da tua coragem para saíres da tua zona de conforto e estar disposto a começar de novo. A dor acontece, mas lá do fundo do poço tudo é possível recomeçar e ser diferente.

Se É Negativo, Mais Vale Estar Calada

Nós somos seres sociais e queremos partilhar as nossas experiências. Eu dou por mim muitas vezes a querer contar a alguém algo que aconteceu-me, um acontecimento, uma experiência, mas que nem sempre é positiva, e por isso mais vale eu estar calada. Hoje é um desses dias, em que estou com a história presa na língua, mas que, ao contrário do que acontecia antes e queria mesmo partilhar, agora faço o meu melhor por reconhecer que isso não iria me trazer benefício algum e deixar ir. Para largar esta vontade preciso de compreender que contar uma história é continuar a mantê-la ativa e prolongar esta realidade na minha vida. Mas não basta. É preciso também tomar consciência desta vontade que surge e toma conta de nós e nos compele por vezes até a aturar uma conversa que não nos interessa, só para em algum ponto ter-mos a oportunidade de introduzir a nossa experiência que...

Não Dar Ponto Sem Nó

Tudo o que faço é por intuição, seguindo a minha intuição, e a minha intuição não dá ponto sem nó. Tem sempre um propósito, tem sempre uma meta, que eu no momento não vejo, mas que depois olhando para trás tudo faz sentido. Eu não ponto sem nó. Não sou eu que não dou, mas algo maior em mim que me guia e sabe o destino. Adoro perceber esta parte em mim que realmente não dá ponto sem nó e guia as minhas palavras e as minhas ações na direção de um resultado pré-definido. Olho para trás e percebo como tudo foi guiado e encenado para o alcance de um resultado, mas não por mim. Porque no momento eu não tinha essa perceção, nem essa ideia, nem essa visão. Mas depois olho para trás e percebo que realmente não dou ponto sem nó. Eu não. Uma parte em mim que é maior que eu própria. Nada do que eu sou é por acaso e tem sempre um propósito maior.

Tenho A Minha Energia Alinhada Quando Estou Mais Relaxada

A cada dia entendo um pouco mais o papel do músculo, e quanto mais este entendimento aumenta, mais parece-me ser um entendimento infinito ao qual nunca irei conseguir na totalidade agarrar. Sinto-me com a resposta na ponta da língua, mas à qual sinto também que nunca irei alcançar. Porque de cada vez que alcanço, a resposta foge para um novo patamar. Não sei como é possível ao fim de tantos anos continuar a aprender mais a cada dia. Olhar para um mesmo assunto e conseguir vê-lo com outros olhos. Sentir a minha consciência a expandir e o meu entendimento a mudar. Hoje em dia não me interessa tanto falar de uma relação corpo – mente. Interessa-me a relação músculo – mente. Não me interessa tanto falar de subconsciente. Interessa-me falar do hábito da mente que está aprisionado no movimento do corpo. Interessa-me falar da memória muscular como sendo a essência de uma mente subconsciente. Mas ainda não sei muito bem como falar sobre isto. Faltam-me as tais palavras que ainda ...

Torna o Teu Vício o Teu Maior Aliado

Porque é que alguém come mais do que devia ou aquilo que sabe que lhe faz mal? Para sentir-se melhor! E porque é que alguém corta-se, ou bebe álcool, ou consome drogas, ou compra um carro acima da sua realidade? Para sentir-se melhor! Seja o que for, se for para sentires-te melhor, a minha resposta é sempre a mesma. Faz! Se a ação em ti não te colocar em perigo no momento, faz! Não caias é no erro de condenar-te no segundo em que o sentimento de bem-estar acaba. Mal acabas de comer aquele pacote de bolachas já estás a condenar-te, por não conseguires controlar-te, por não gostares de ti o suficiente, pelas consequências que vais sofrer com os teus atos. E não percebes que a razão porque sentes-te tão mal, não é pelo que acabaste de fazer, mas por todos estes julgamentos e condenação de ti próprio que estás agora a fazer. Todo aquele bem-estar proporcionado pela ação, que muitas vezes só dura uns minutos, é deitado fora e não é aproveitado para um bem maior. Não é usad...