Sinto-me com a resposta na ponta da língua, mas à qual sinto também que nunca irei alcançar. Porque de cada vez que alcanço, a resposta foge para um novo patamar.
Não sei como é possível ao fim de tantos anos continuar a aprender mais a cada dia. Olhar para um mesmo assunto e conseguir vê-lo com outros olhos. Sentir a minha consciência a expandir e o meu entendimento a mudar.
Hoje em dia não me interessa tanto falar de uma relação corpo – mente. Interessa-me a relação músculo – mente.
Não me interessa tanto falar de subconsciente. Interessa-me falar do hábito da mente que está aprisionado no movimento do corpo. Interessa-me falar da memória muscular como sendo a essência de uma mente subconsciente.
Mas ainda não sei muito bem como falar sobre isto. Faltam-me as tais palavras que ainda estão presas algures no cosmos.
Como explicar o que ainda não foi explicado? E como explicar o que ainda não tenho palavras para definir?
Vou por isso continuando a falar mais do mesmo, com algumas novas introduções à mistura que, sinceramente, parece-me que passam impercetíveis a muitos que as leem, mas não entendem o que quero realmente dizer.
Mas não posso desistir, certo?
Não digo desistir que me entendam. Isso eu quero e ando a trabalhar para o conseguir fazer. Mas a desistir de encontrar a minha verdade, aquela para a qual me sinto empurrada a caminhar.
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