Quando temos muita coisa para fazer, a última coisa para a qual nos parece ter tempo é parar.
No entanto parar é a forma mais eficaz de ganhar tempo.
Parar permite-nos reavaliar os nossos passos e definir prioridades.
Parar permite-nos refletir sobre o que podemos deixar para trás e o que será melhor parar de tentar fazer.
Parar permite-nos descansar o corpo e ganhar nova energia, força e vontade.
Parar permite-nos acalmar a mente e assim dar oportunidade a que ela trabalhe de uma forma mais eficaz.
Parar permite-nos perceber o que realmente é importante para nós e caminhar de uma forma mais direta nessa direção.
Parar permite-nos sintonizar com o nosso interior e receber inspiração e perceber novas ideias, caminhos e soluções.
Parar é aquilo que quase ninguém quer fazer, por acreditar que a sua vida a isso não permite, mas é a diferença entre parar antes de pôr os pés ao caminho para olhar as direções no mapa, ou simplesmente sair de rompante sem saber como lá chegar e andar aos ziguezagues e sempre com a dúvida de fundo de se estaremos na direção certa ou na realidade perdidos.
A maioria hoje em dia, acredito que anda assim, um pouco perdida e sem direção certa na sua vida.
A velocidade de informação e acontecimentos com que somos bombardeados todos os dias impulsiona-nos para avançar sem saber para onde vamos, com medo de ficarmos para trás em relação aos outros, ou perdermos alguma oportunidade, ou não ficarmos a par de tudo o que nos envolve.
Mas assim, e como penso que a maioria sabe, corremos e corremos e parece que não chegamos a lugar nenhum. Cansamos o corpo e a mente com o percurso do longo e árduo caminho e nunca temos a certeza se estamos a ir na direção certa ou se vamos sequer chegar a algum lugar.
Parar é por isso fundamental.
Parar a mente. Parar o corpo. Parar os dois em simultâneo ou apenas um de cada vez.
Parar dormindo uma sesta. Parar fazendo meditação. Parar contemplando a natureza. Parar rindo com os outros. Parar saboreando uma bebida ou comida. Parar recebendo uma massagem. Parar sentindo o corpo. Parar perguntando e ouvindo as respostas do nosso coração.
Tanto faz.
O que importa é parar. E muito!
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