O que é que eu tenho realmente aprendido no último ano?
Que não vale a pena querer para alguém o que a própria pessoa não quer para si.
Que não adianta explicar, porque os ouvidos não ouvem. Que não adianta mostrar, porque os olhos não vêem.
Tenho aprendido a viver em paz com isso. Tenho aprendido, como disse certa altura a uma cliente e ela muito se ofendeu, a não querer saber!
Não é que eu não queira o melhor para as pessoas, e não é que eu me chateie com quem não quer o mesmo que eu quero. Apenas aprendi que a realidade que nós vemos e que os outros vêem são duas coisas muito diferentes. E tentar fazer os outros ver aquilo que sabemos, quando eles ainda não estão preparados para o fazer, é uma luta perdida, e só vai introduzir mais resistência na nossa vida e na nossa relação com eles.
Tenho aprendido a aceitar os outros, não por quem eles são, porque isso acredito que já antes o fazia, mas pelo sofrimento que escolhem continuar a ter nas suas vidas.
Alguns podem dizer que se as pessoas têm sofrimento nas suas vidas é porque não têm a informação necessária do que lhes causa esse sofrimento e de como podem sair dele. Eu também era uma das pessoas que dizia isso.
Mas a verdade é que primeiro é preciso haver a decisão interior de se querer sair do sofrimento e só depois então, pela Lei da Atração, encontramos as pessoas e as ferramentas necessárias com o caminho para o fazer.
Se estás a ler isto, eu tenho a certeza que tu também tens muitas experiências na tua vida que confirmam isto que estou a dizer, que é quando algo muda na tua consciência, por pouco que seja, em relação às possibilidades sobre algo, que de repente começas a encontrar informação por todo o lado a respeito. E é quando algo verdadeiramente muda em ti e te faz querer uma cura para o que quer que seja na tua vida, que encontras o quê, ou quem, te ajude a fazer isso.
Nem mais, nem menos … apenas e só na mesma medida que te permitires mudar.
E sabes uma coisa? Está tudo bem. Está sempre tudo bem. Não tenhas pressa, nem te sintas mal por estares onde estás ou por não saberes onde deverias estar.
Cada um tem o seu caminho e depende de onde querem ir e de onde estão no momento. E se nem nós próprios sabemos muito bem qual é o nosso caminho ou onde exatamente estamos, de que vale tentar comparar o nosso com o dos outros ou julgar o nosso progresso pelo ponto onde os outros estão, se nem sabemos o nosso caminho, nem o dos outros?
Por isso eu agora faço o meu melhor por confiar que onde cada um está, está bem, e é parte do seu caminho. E que se estiverem a caminhar no sentido contrário, não faz mal, porque a todo o momento podem mudar de direção.
Por isso eu agora foco-me em seguir na direção certa no meu caminho, e eu sei que faz parte do meu caminho ajudar as pessoas. Mas também sei que sempre que eu sinto emoções negativas, estou a desviar-me do meu percurso, e sempre que eu quero ajudar alguém que não quer ser ajudado crio resistência em mim e bloqueio a minha capacidade de me dedicar a quem quer essa ajuda.
Por isso cada vez sou mais seletiva e exigente com as pessoas a quem ofereço a minha ajuda. Que está aberta e disponível para todos, mas apenas para quem e na medida em que estejam dispostos a a receber.
Como dizia uma pessoa sábia "estamos todos certos, só que em estados evolutivos diferentes" (Dr.Artur)
ResponderEliminarConcordo! E é assim que eu faço por ver ... que todos estamos certos e que cada um sabe (mesmo sabendo ou não) o que é melhor para si. Não querer saber no fundo é respeitar e aceitar aquilo que por mim é visto de forma diferente. :)
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