1. Seguir o Caminho mais Fácil
Seguimos um caminho quando tomamos uma decisão, quando fazemos uma escolha. Seguir o caminho mais fácil é optar no momento, e apenas no momento, por uma direção que é a mais confortável.
Nem sempre sabemos com a nossa reflexão e ponderação qual será a melhor opção para nós, mas o nosso corpo sabe sempre. O nosso corpo está constantemente a reagir à energia dos pensamentos que estamos a ativar, não só daqueles que estamos com consciência a pensar, mas também daqueles que as nossas crenças estão a responder.
De cada vez que analisamos um assunto, todo o nosso Ser entra na discussão e quando as diferentes partes de nós não entram em consenso, nós sentimos a contradição no nosso corpo através de emoção negativa.
O caminho mais fácil é aquele que não apresenta emoção negativa, ou apresenta a menor quantidade de emoção negativa. E só podemos saber isto sentindo. Sentindo o corpo. Sentindo o aperto no peito ou o nó no estômago ou as voltas na barriga.
Claro que muitas vezes o caminho que seria melhor para nós, aquele que nos iria dar de forma mais rápida e acrescida os resultados que queremos para nós, é aquele que nos causa maior emoção negativa. Porque muitos medos normalmente são ativados que causam a tal contradição, ou então temos crenças que não nos deixam acreditar que o que queremos é possível.
Mas a solução não é ignorar a emoção negativa no corpo e avançar na mesma.
Avançar por um caminho com muita emoção negativa à mistura é introduzir muito conflito e resistência no nosso caminho. É escolher o caminho mais difícil, porque irá de facto ser um caminho difícil, com muitas dificuldades e contrapartidas, causadas pela frequência de energia negativa que estamos a emitir e oferecidas por situações e acontecimentos com frequências iguais.
O que leva muitas vezes as pessoas a forçarem a sua vida por estes caminhos atribulados é acreditarem que só existe um caminho para os seus objetivos. Que se não for assim nunca vão a lado nenhum, nunca chegam ao seu destino.
Mas as possibilidades de caminhos são muitas. E por vezes (sempre) mais vale ir por um caminho mais longo, com muitas curvas, mas com um carro seguro e um piso suave, do que seguir pelo caminho mais curto e mais a direito, mas com um carro que já está a ficar sem combustível e a cair peças e com a estrada toda esburacada. Não é verdade? E na vida o mesmo exemplo aplica-se sempre.
Na primeira situação, chega ao seu destino com certeza, e se relaxar e apreciar, ainda aproveita a beleza da paisagem e os momentos bons da viagem. Na segunda, a viagem irá ser muito complicada e corre até o risco de ficar pelo caminho. Mesmo chegando, irá maldizer a sua sorte.
2. Mudar Expectativas
A melhor forma de viver a vida é viver sem expectativas.
Melhor ainda seria conseguirmos não nos desiludir quando as nossas expectativas não são correspondidas, mas só o facto de não serem correspondidas mostra que afinal a expectativa era falsa da nossa parte.
Expectativa pressupõe esperança, fé, acreditar em algo. E quando a nossa energia é assim tão positiva os resultados não podem ser negativos.
Mas muitas vezes nós criamos falsas expectativas em nós mesmos, quando queremos que algo aconteça, mas na verdade “sabemos” que não vai acontecer.
Por vezes reconhecemos este “saber” nos nossos pensamentos de que não vai acontecer, e usamos este sentimento como proteção para não nos desiludirmos, para que quando aquilo que esperamos, mas já sabemos que não vai acontecer, não acontecer mesmo, não seja tão doloroso.
Outras vezes, convencemos a nós mesmos que realmente estávamos à espera do resultado positivo, mas quando ele não acontece, é ver logo como os nossos pensamentos já sabem a razão porquê.
Culpamos os outros porque falham as nossas expectativas, culpamos a vida porque falha as nossas expectativas, mas na verdade são as nossas crenças no resultado negativo que nos falham. Porque são estas que não nos permitem elevar a nossa energia à frequência elevada do que é realmente a expectativa.
Por isso mais vale não ter. Mais vale não esperar que os outros ajam assim ou assado, ou que não ajam assim ou assado. Mais vale não esperar por aquele resultado que é tão importante.
Mais vale deixar que as coisas aconteçam como têm de acontecer e aceitar que está tudo bem de igual forma.
Mais vale desviar o nosso foco e atenção do assunto. Mais vale desvalorizar. Mais vale deixar de querer. Mais vale tornar o nosso desejo morno e irrelevante para nós mesmos.
A não ser que não hajam crenças contraditórias a respeito, e aí, a expectativa é maravilhosa!
Mas, para dar um exemplo, se aquela tal pessoa está-te sempre a desiludir, então já sabes que a tua expectativa é falsa, e mais vale tornares o teu desejo, de como queres que essa tal pessoa seja, irrelevante para a tua vida.
3. Deixar Alegria e Amor entrar no Coração
Parar. Focar no coração. E deixar alegria e amor entrar.
Em cada momento não podemos sentir duas emoções opostas ao mesmo tempo. Sentir uma emoção positiva não é difícil, o difícil é convencer-mo-nos a parar para fazer isso.
O nosso cérebro está formatado para identificar e resolver problemas, é um mecanismo de sobrevivência, e por isso mais facilmente dá atenção e valor às dificuldades da vida do que às coisas boas que nos acontecem.
O foco no negativo é tão grande que muitas vezes acontecimentos positivos nem são registados pelo nosso consciente. Ou então, são no momento, para serem logo esquecidos.
Não é a prioridade. Não é relevante. Os problemas são, isso sim, é algo que merece a nossa atenção.
Isto claro que não é a melhor abordagem para a nossa vida. Não é se queremos ter uma vida com felicidade, prosperidade e abundância.
Mas é o hábito e muitas vezes um hábito mais forte do nós.
A mente corre sem parar focada na energia dos pensamentos negativos que originam ainda mais pensamentos negativos e toda a nossa energia fica negativa.
O nosso coração fica pesado e “sem vida”.
Mas nós podemos contrariar este hábito. Basta parar. Parar por uns minutos ou até só um minuto de vez em quando.
E durante esses minutos usar a nossa consciência e o nosso foco para tornar a nossa energia mais positiva.
Eu gosto de dizer a mim mesma que estou a deixar Deus entrar no meu coração. Porque na verdade, enquanto que a nossa energia está negativa, a energia de Deus pode estar presente, mas nós não a estamos a receber.
Chama-lhe Deus, chama-lhe Energia do Universo, chama-lhe Amor ou Alegria, ou outra coisa qualquer.
As palavras não importam, o que importa é o sentimento.
Coloca a mão no coração e deixa entrar esta energia mais elevada. Ou por outras palavras, deixa por uns minutos de bloquear a tua energia com pensamentos negativos.
E aqui não estou a falar do coração no sentido poético. Estou mesmo a falar do órgão físico que é o coração. Sabias que o coração é muito mais do que um órgão que bombeia sangue? O coração está cheio de neurónios, as células que estão presentes no cérebro, e também é um centro de saber, de memória e de perceção. E o coração tem um campo eletromagnético mais abrangente e poderoso do que qualquer outra parte do corpo.
Para quem não sabe como fazer, é preciso dizer que não se preocupem, o corpo sabe. Basta dizer as palavras, por exemplo, “Eu deixo alegria/amor entrar no meu coração”, e sentir as mãos em contacto com o peito, sentir o bater do coração.