Eu sei que não é fácil quando temos projetos que queremos realizar e metas que queremos alcançar, e sentimos que precisamos de parar para descansar.
Eu própria também sei o que isso é. Sei a frustração que por vezes não consigo me impedir de sentir nessas alturas em que o corpo não corresponde às minhas expetativas e muito fica por fazer.
Mas a frustração vem da ideia de estarmos a perder tempo, de estarmos a desperdiçar tempo, de já devermos estar em algum outro nível de tarefa cumprida, que ainda não estamos.
E esta frustração, impaciência e irritação, depressa se torna em preocupação e insegurança, para depois passar a culpa e a medo.
Medo de ficarmos neste estado para sempre.
Medo de perdermos o comboio da nossa vida.
Medo de não alcançarmos a meta que nos propusemos alcançar.
Medo de sucumbirmos à força da vontade de um corpo fraco que não nos deixa ir onde queremos ir.
E esta viagem emocional de uma emoção negativa mais leve a uma tão forte como o medo pode ser longa, mas por vezes só demora uns minutos ...
Dizemos que temos preguiça quando há algo que queremos fazer ou achamos que temos de fazer, mas não nos apetece.
Isto que sentimos, quando achamos que temos preguiça, é um não ter vontade, ou até mais, não sentir capacidade.
É uma contradição entre a vontade do Eu e a vontade e capacidade do corpo.
Sentimos a vontade do corpo que nos diz que não quer. Para não fazermos. Espera um pouco, agora não!
A preguiça não é um estado da mente, porque não é uma escolha mental, muito pelo contrário. A escolha da mente é fazer, seja pelas crenças que tem do que são as suas obrigações, seja pelas suas preferências pessoais, a mente quer fazer e, sempre que pode, obriga o corpo a fazer.
Quando são obrigações, algo que não gostamos de fazer, mas acreditamos que temos a obrigação de fazer, seja ir trabalhar, limpar a casa, um evento social, etc, o Eu acha que o corpo não quer fazer, porque é preguiçoso, porque só gosta de fazer coisas boas.
E isto tem o seu quê de verdade, pois o corpo reserva a sua energia (quando é pouca) para as coisas boas, mas dizer que é simplesmente porque não quer fazer, porque é preguiçoso, é falso!
E se fazemos algo contrariados, forçados pela obrigação, vamos introduzir pensamentos que vão causar ainda mais emoção negativa e isto vai bloquear ainda mais o corpo, tornando-o ainda mais incapaz de colaborar com as nossas intenções.
O que estamos a sentir, quando sentimos a preguiça, é a falta de vontade de colaboração do corpo. O corpo está a precisar de descansar e de restabelecer a sua energia, e mais trabalho só vai agravar e piorar a situação.
O corpo sabe como está e o que precisa e o Eu ouve à sua maneira e diz que sente preguiça!
Esta preguiça, quando é mesmo no sentido em que um Eu a indica, ainda é algo moderado.
O corpo ainda consegue fazer!
Se o Eu teimar e obrigar o corpo, este faz quase como se nada fosse.
E por isso parece ao Eu que o corpo está só preguiçoso.
Não quer é fazer, porque o que o corpo quer é não fazer nada!
Mas isto não é verdade. O que o corpo quer é aquilo que foi desenhado para fazer. Ir à “box” após umas tantas voltas para manter o seu funcionamento a 100%.
E se a máquina está com problemas, mais vezes precisa de lá voltar.
Um corpo cujas moléculas estejam a vibrar à velocidade normal, ou seja, com a sua energia positiva, não quer descanso. Muito pelo contrário!
Um corpo assim não deixa o Eu descansar. Dá-lhe mais e mais ideias e sugestões! Dá-lhe entusiasmo para uma nova vida! Dá-lhe coragem para mudar tudo e começar de novo! Dá-lhe incentivo para correr atrás dos seus sonhos!
Com um corpo assim, o Eu não pára!
E todos sabemos disto. Quem já não passou por uma gripe, para, ao fim de uns dias na cama, estar ansioso para voltar ao trabalho e até fazer tarefas que normalmente não gosta?
O corpo não quer estar parado. As suas moléculas pedem movimento. Mas ele é muito inteligente e sabe que a manutenção é importante para poder seguir em frente seguro e saudável.
E então o que fazer quando o corpo já está muito comprometido, com os seus tecidos bloqueados e com as suas moléculas a vibrar a muito baixa velocidade?
Não adianta uma só noite de sono, nem duas ou três seguidas, para por este corpo a trabalhar bem.
E o Eu sabe! O Eu diz muitas vezes que precisava de dormir uma semana inteira e se calhar não chegava.
E se por um lado o Eu quer isto (descansar), por outro lado morre de medo das consequências de se retirar do mundo por tanto tempo.
Já Deus sabe parar 8h por dia para dormir! Não há tempo para isso! E não há tempo, não porque haja muita coisa para ser feita, mas porque o Eu acredita na urgência de a fazer.
E como temos esta ideia de preguiça, olhamos para os outros com menos energia ou com menos vontade de fazer algo como “podres”.
Não querem é fazer nada!
Sim, porque neste estado, o Eu sabe muito bem que a sua vontade já não é suficiente, que não consegue forçar um corpo que já não corresponde.
Mas os outros não sabem. Os outros olham sempre para os outros pelo lado de fora, e por fora aparentemente tudo está bem.
E se ainda por cima o médico diz que não encontra mal nenhum, logo tudo está bem, então é podrice com certeza. É preguicite aguda! É um estado de quem escolhe não fazer nada, porque o que quer é uma vida fácil.
Mas já vos digo. Esta é a vida mais difícil de todas. Pois quanto menos o corpo quer, e o Eu sabe disto sentindo a vontade ou falta dela, mais sinal é de que está bloqueado. De que está com a sua energia negativa.
Mais doente esta pessoa está!
Mais precisa de descanso, mais precisa de tratar do seu corpo, mais precisa de desbloquear as suas células para poder mover-se com facilidade, mais precisa de se curar.
E se no teu caso, em ti este estado possa não estar ainda assim tão agravado, mais vale ouvires já o que o teu corpo te anda a dizer.
Pára e sente. Pára e ouve. Pára e respeita as tuas próprias limitações!
Talvez dormir durante uma semana inteira seja algo exagerado ou impossível na realidade de vida em que vives, mas podes dormir mais, com certeza muito mais.
Podes tirar mais tempo para cuidar do teu corpo. Cuidar da tua máquina como ela merece e precisa. Podes tirar mais tempo para parar, simplesmente parar, e apreciar a vida que te cerca exatamente como é.
E podes dar-te ao luxo de abraçar a preguiça com o orgulho de alguém que sabe que mais vale abrandar e parar para no final chegar primeiro, do que forçar e seguir uma viagem que não tem por destino um final feliz.
E esta viagem emocional de uma emoção negativa mais leve a uma tão forte como o medo pode ser longa, mas por vezes só demora uns minutos ...
O que é a preguiça?
Dizemos que temos preguiça quando há algo que queremos fazer ou achamos que temos de fazer, mas não nos apetece.
Isto que sentimos, quando achamos que temos preguiça, é um não ter vontade, ou até mais, não sentir capacidade.
É uma contradição entre a vontade do Eu e a vontade e capacidade do corpo.
Sentimos a vontade do corpo que nos diz que não quer. Para não fazermos. Espera um pouco, agora não!
A preguiça não é um estado da mente, porque não é uma escolha mental, muito pelo contrário. A escolha da mente é fazer, seja pelas crenças que tem do que são as suas obrigações, seja pelas suas preferências pessoais, a mente quer fazer e, sempre que pode, obriga o corpo a fazer.
Quando são obrigações, algo que não gostamos de fazer, mas acreditamos que temos a obrigação de fazer, seja ir trabalhar, limpar a casa, um evento social, etc, o Eu acha que o corpo não quer fazer, porque é preguiçoso, porque só gosta de fazer coisas boas.
E isto tem o seu quê de verdade, pois o corpo reserva a sua energia (quando é pouca) para as coisas boas, mas dizer que é simplesmente porque não quer fazer, porque é preguiçoso, é falso!
E se fazemos algo contrariados, forçados pela obrigação, vamos introduzir pensamentos que vão causar ainda mais emoção negativa e isto vai bloquear ainda mais o corpo, tornando-o ainda mais incapaz de colaborar com as nossas intenções.
O que estamos a sentir, quando sentimos a preguiça, é a falta de vontade de colaboração do corpo. O corpo está a precisar de descansar e de restabelecer a sua energia, e mais trabalho só vai agravar e piorar a situação.
O corpo sabe como está e o que precisa e o Eu ouve à sua maneira e diz que sente preguiça!
Esta preguiça, quando é mesmo no sentido em que um Eu a indica, ainda é algo moderado.
O corpo ainda consegue fazer!
Se o Eu teimar e obrigar o corpo, este faz quase como se nada fosse.
E por isso parece ao Eu que o corpo está só preguiçoso.
Não quer é fazer, porque o que o corpo quer é não fazer nada!
Mas isto não é verdade. O que o corpo quer é aquilo que foi desenhado para fazer. Ir à “box” após umas tantas voltas para manter o seu funcionamento a 100%.
E se a máquina está com problemas, mais vezes precisa de lá voltar.
Um corpo cujas moléculas estejam a vibrar à velocidade normal, ou seja, com a sua energia positiva, não quer descanso. Muito pelo contrário!
Um corpo assim não deixa o Eu descansar. Dá-lhe mais e mais ideias e sugestões! Dá-lhe entusiasmo para uma nova vida! Dá-lhe coragem para mudar tudo e começar de novo! Dá-lhe incentivo para correr atrás dos seus sonhos!
Com um corpo assim, o Eu não pára!
E todos sabemos disto. Quem já não passou por uma gripe, para, ao fim de uns dias na cama, estar ansioso para voltar ao trabalho e até fazer tarefas que normalmente não gosta?
O corpo não quer estar parado. As suas moléculas pedem movimento. Mas ele é muito inteligente e sabe que a manutenção é importante para poder seguir em frente seguro e saudável.
E então o que fazer quando o corpo já está muito comprometido, com os seus tecidos bloqueados e com as suas moléculas a vibrar a muito baixa velocidade?
Não adianta uma só noite de sono, nem duas ou três seguidas, para por este corpo a trabalhar bem.
E o Eu sabe! O Eu diz muitas vezes que precisava de dormir uma semana inteira e se calhar não chegava.
E se por um lado o Eu quer isto (descansar), por outro lado morre de medo das consequências de se retirar do mundo por tanto tempo.
Já Deus sabe parar 8h por dia para dormir! Não há tempo para isso! E não há tempo, não porque haja muita coisa para ser feita, mas porque o Eu acredita na urgência de a fazer.
E como temos esta ideia de preguiça, olhamos para os outros com menos energia ou com menos vontade de fazer algo como “podres”.
Não querem é fazer nada!
Sim, porque neste estado, o Eu sabe muito bem que a sua vontade já não é suficiente, que não consegue forçar um corpo que já não corresponde.
Mas os outros não sabem. Os outros olham sempre para os outros pelo lado de fora, e por fora aparentemente tudo está bem.
E se ainda por cima o médico diz que não encontra mal nenhum, logo tudo está bem, então é podrice com certeza. É preguicite aguda! É um estado de quem escolhe não fazer nada, porque o que quer é uma vida fácil.
Mas já vos digo. Esta é a vida mais difícil de todas. Pois quanto menos o corpo quer, e o Eu sabe disto sentindo a vontade ou falta dela, mais sinal é de que está bloqueado. De que está com a sua energia negativa.
Mais doente esta pessoa está!
Mais precisa de descanso, mais precisa de tratar do seu corpo, mais precisa de desbloquear as suas células para poder mover-se com facilidade, mais precisa de se curar.
E se no teu caso, em ti este estado possa não estar ainda assim tão agravado, mais vale ouvires já o que o teu corpo te anda a dizer.
Pára e sente. Pára e ouve. Pára e respeita as tuas próprias limitações!
Talvez dormir durante uma semana inteira seja algo exagerado ou impossível na realidade de vida em que vives, mas podes dormir mais, com certeza muito mais.
Podes tirar mais tempo para cuidar do teu corpo. Cuidar da tua máquina como ela merece e precisa. Podes tirar mais tempo para parar, simplesmente parar, e apreciar a vida que te cerca exatamente como é.
E podes dar-te ao luxo de abraçar a preguiça com o orgulho de alguém que sabe que mais vale abrandar e parar para no final chegar primeiro, do que forçar e seguir uma viagem que não tem por destino um final feliz.