Eu sou apologista da escolha (sempre) pelo caminho mais fácil. No entanto dou-me conta agora que a noção que eu tenho de caminho mais fácil não é a mesma que muitos outros têm e por isso a razão hoje deste artigo.
Quando usamos uma palavra, parece que nos entendemos e falamos todos da mesma coisa, mas não é bem assim. Tudo depende da perspetiva pessoal de cada um, e se eu antes chegava ao ponto até de me irritar quando via uma pessoa, perante duas situações, a escolher de forma propositada e sem aparente motivo o caminho mais difícil, agora entendo que assim o faz porque na verdade vive à procura do caminho mais fácil, apenas nunca acerta com ele.
Esta situação, na minha experiência pessoal, ocorre com mais frequência naqueles que me são mais próximos, e obviamente, naqueles a quem mais eu desejo o caminho mais fácil.
Como podem entender, temos aqui a receita para a frustração, irritação e até explosão emocional.
Mas eis que se faz luz e finalmente entendo!
Todos procuramos o caminho mais fácil. A diferença está no resultado.
Para explicar melhor vou deixar aqui alguns exemplos.
Quando uma mulher escolhe ter um filho, escolhe o caminho mais fácil ou o caminho mais difícil?
Quando um alpinista escolhe escalar uma montanha, escolhe o caminho mais fácil ou o caminho mais difícil?
Ontem saí do meu apartamento, que fica em frente ao mar, para ir buscar comida com uma pessoa de família ao take-away.
Ia começar a atravessar a rua, como sempre faço para fazer o caminho pela beira-mar, mas esta pessoa com quem eu estava riu-se de mim e achou uma parvoíce ir pelo caminho mais longe, logo o mais difícil.
Do lado da estrada onde estávamos era mais a direito e do mesmo lado da rua onde estava o take-away. Para irmos pelo outro lado, tínhamos de atravessar a rua para o outro lado, e depois voltar a atravessar para o lado de cá, e pelo outro lado, como acompanha a costa marítima, tínhamos mais uns metros para caminhar.
Ela tinha razão … no total íamos gastar talvez mais uns dois minutos e cansar um pouco mais as pernas.
Pelo meu ponto de vista, íamos apreciar a paisagem pelo caminho, cheirar o mar, ouvir o mar …
Noutra altura eu iria ficar irritada com ela e a obrigar a atravessar a estrada. Não tanto por mim, que todos os dias aprecio o lugar onde vivo, mas por ela, para ela ter uma experiência mais positiva.
Mas a vida ensina-nos e eu já estou mais crescida. Já não me irrito (tanto) e meto-me mais só na minha vida.
Esta pessoa da minha família não é diferente de muitas outras pessoas da minha família e não é diferente de muitas outras pessoas pelo mundo fora.
Atrevo-me a dizer (é a minha opinião) que fazem as escolhas erradas, porque escolhem o caminho mais fácil, mas o que obtêm sempre é o resultado pior, logo o mais difícil. Por vezes o resultado que afinal foi pior é óbvio até para a própria pessoa, outras vezes nem dão-se conta que estão a perder melhores experiências de vida.
Mas as melhores ou piores experiências de vida não se conseguem com ações. São sempre um resultado de uma energia mais ou menos alinhada. A ação acaba por ser o resultado de um impulso, sob a forma de pensamento, para a obtenção de um resultado final que não poderá ser diferente da energia inicial que o causou.
Aos olhos de uma pessoa com uma energia mais desalinhada, o caminho mais difícil poderá parecer sempre aquele que exige no momento mais trabalho e esforço, seja físico ou mental, e para esta pessoa isto é verdade, enquanto que para uma pessoa com a energia alinhada, o caminho mais difícil é muitas vezes simplesmente aquele que não é o mais fácil, e para uma pessoa com a anergia alinhada, o caminho mais fácil é aquele que produz sempre mais alegria e bem-estar.
Mas digo mais ainda, uma pessoa com a energia desalinhada não tem a capacidade de alinhar-se com o resultado mais fácil. Nem o vê, nem o conhece, nem sabe da sua existência, e por isso só mede a dificuldade de cada escolha como um ato isolado.
Faz por isso quase sempre as escolhas erradas para si e não se permite ser feliz, mais do que isso, acredita que o que escolhe é o que realmente quer para si.
Aos olhos dos outros, um caminho com mais dificuldade e aparente sacrifício poderá parecer o mais difícil, e por isso os exemplos que dei sobre a mãe e sobre o alpinista.
O alpinista aparentemente está a escolher o caminho mais difícil, um caminho de muito esforço, mazelas e lesões no corpo. Mas só o alpinista sabe a euforia que sente quando chega ao topo da montanha e a alegria que sente durante todo o caminho, mesmo que envolva muito suor e lágrimas. O alpinista escolhe o caminho mais fácil para si de cada vez que resolve escalar uma montanha.
A mulher que escolhe ser mãe também escolhe um caminho difícil, de dores físicas no parto e um corpo que muitas vezes parece que foi atropelado, muitas noites sem dormir, constantes trocar de fraldas, dar de mamar, limpar, limpar e limpar. Mais gastos financeiros, menos liberdade de escolha, menos tempo livre …
Por este motivo muitas mulheres hoje em dia preferem fazer a escolha mais fácil e não ter filhos. Assim não perdem nada, acham, mas na verdade perdem tudo, pois uma mulher que tenha no seu propósito de vida ter um filho, assim como um alpinista tem de escalar uma montanha, está constantemente a condenar-se ao caminho mais difícil, por não se permitir viver uma vida de felicidade.
Por este motivo, muitas vezes quando uma pessoa começa a alinhar a sua energia, as suas escolhas e as suas preferências mudam. De repente quer algo diferente para si, de repente deseja mais na sua vida, de repente permite-se arriscar mais, experimentar mais, viver mais.
A energia pessoal muda e isto significa que a energia que causa o impulso, o pensamento e ação também muda.
E só agora então o resultado também poderá mudar.
O caminho mais fácil fica em sintonia com o melhor resultado.
Quando usamos uma palavra, parece que nos entendemos e falamos todos da mesma coisa, mas não é bem assim. Tudo depende da perspetiva pessoal de cada um, e se eu antes chegava ao ponto até de me irritar quando via uma pessoa, perante duas situações, a escolher de forma propositada e sem aparente motivo o caminho mais difícil, agora entendo que assim o faz porque na verdade vive à procura do caminho mais fácil, apenas nunca acerta com ele.
Esta situação, na minha experiência pessoal, ocorre com mais frequência naqueles que me são mais próximos, e obviamente, naqueles a quem mais eu desejo o caminho mais fácil.
Como podem entender, temos aqui a receita para a frustração, irritação e até explosão emocional.
Mas eis que se faz luz e finalmente entendo!
Todos procuramos o caminho mais fácil. A diferença está no resultado.
Para explicar melhor vou deixar aqui alguns exemplos.
Quando uma mulher escolhe ter um filho, escolhe o caminho mais fácil ou o caminho mais difícil?
Quando um alpinista escolhe escalar uma montanha, escolhe o caminho mais fácil ou o caminho mais difícil?
Ontem saí do meu apartamento, que fica em frente ao mar, para ir buscar comida com uma pessoa de família ao take-away.
Ia começar a atravessar a rua, como sempre faço para fazer o caminho pela beira-mar, mas esta pessoa com quem eu estava riu-se de mim e achou uma parvoíce ir pelo caminho mais longe, logo o mais difícil.
Do lado da estrada onde estávamos era mais a direito e do mesmo lado da rua onde estava o take-away. Para irmos pelo outro lado, tínhamos de atravessar a rua para o outro lado, e depois voltar a atravessar para o lado de cá, e pelo outro lado, como acompanha a costa marítima, tínhamos mais uns metros para caminhar.
Ela tinha razão … no total íamos gastar talvez mais uns dois minutos e cansar um pouco mais as pernas.
Pelo meu ponto de vista, íamos apreciar a paisagem pelo caminho, cheirar o mar, ouvir o mar …
Noutra altura eu iria ficar irritada com ela e a obrigar a atravessar a estrada. Não tanto por mim, que todos os dias aprecio o lugar onde vivo, mas por ela, para ela ter uma experiência mais positiva.
Mas a vida ensina-nos e eu já estou mais crescida. Já não me irrito (tanto) e meto-me mais só na minha vida.
Esta pessoa da minha família não é diferente de muitas outras pessoas da minha família e não é diferente de muitas outras pessoas pelo mundo fora.
Atrevo-me a dizer (é a minha opinião) que fazem as escolhas erradas, porque escolhem o caminho mais fácil, mas o que obtêm sempre é o resultado pior, logo o mais difícil. Por vezes o resultado que afinal foi pior é óbvio até para a própria pessoa, outras vezes nem dão-se conta que estão a perder melhores experiências de vida.
Mas as melhores ou piores experiências de vida não se conseguem com ações. São sempre um resultado de uma energia mais ou menos alinhada. A ação acaba por ser o resultado de um impulso, sob a forma de pensamento, para a obtenção de um resultado final que não poderá ser diferente da energia inicial que o causou.
Aos olhos de uma pessoa com uma energia mais desalinhada, o caminho mais difícil poderá parecer sempre aquele que exige no momento mais trabalho e esforço, seja físico ou mental, e para esta pessoa isto é verdade, enquanto que para uma pessoa com a energia alinhada, o caminho mais difícil é muitas vezes simplesmente aquele que não é o mais fácil, e para uma pessoa com a anergia alinhada, o caminho mais fácil é aquele que produz sempre mais alegria e bem-estar.
Mas digo mais ainda, uma pessoa com a energia desalinhada não tem a capacidade de alinhar-se com o resultado mais fácil. Nem o vê, nem o conhece, nem sabe da sua existência, e por isso só mede a dificuldade de cada escolha como um ato isolado.
Faz por isso quase sempre as escolhas erradas para si e não se permite ser feliz, mais do que isso, acredita que o que escolhe é o que realmente quer para si.
Aos olhos dos outros, um caminho com mais dificuldade e aparente sacrifício poderá parecer o mais difícil, e por isso os exemplos que dei sobre a mãe e sobre o alpinista.
O alpinista aparentemente está a escolher o caminho mais difícil, um caminho de muito esforço, mazelas e lesões no corpo. Mas só o alpinista sabe a euforia que sente quando chega ao topo da montanha e a alegria que sente durante todo o caminho, mesmo que envolva muito suor e lágrimas. O alpinista escolhe o caminho mais fácil para si de cada vez que resolve escalar uma montanha.
A mulher que escolhe ser mãe também escolhe um caminho difícil, de dores físicas no parto e um corpo que muitas vezes parece que foi atropelado, muitas noites sem dormir, constantes trocar de fraldas, dar de mamar, limpar, limpar e limpar. Mais gastos financeiros, menos liberdade de escolha, menos tempo livre …
Por este motivo muitas mulheres hoje em dia preferem fazer a escolha mais fácil e não ter filhos. Assim não perdem nada, acham, mas na verdade perdem tudo, pois uma mulher que tenha no seu propósito de vida ter um filho, assim como um alpinista tem de escalar uma montanha, está constantemente a condenar-se ao caminho mais difícil, por não se permitir viver uma vida de felicidade.
Por este motivo, muitas vezes quando uma pessoa começa a alinhar a sua energia, as suas escolhas e as suas preferências mudam. De repente quer algo diferente para si, de repente deseja mais na sua vida, de repente permite-se arriscar mais, experimentar mais, viver mais.
A energia pessoal muda e isto significa que a energia que causa o impulso, o pensamento e ação também muda.
E só agora então o resultado também poderá mudar.
O caminho mais fácil fica em sintonia com o melhor resultado.
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