Se as pessoas conseguissem ver o estado em que está a sua cabeça, levavam um susto.
Não me refiro ao interior, mas sim ao exterior. Ao formato do crânio ... da cabeça.
Quando faço massagem à cabeça sinto o estado em que estão os tecidos, mas mais do que isso, sinto a forma da cabeça e, na maioria das pessoas, de redondinha não tem nada.
Encontro tecidos completamente endurecidos e bloqueados, tecidos “esponjosos” e inflamados, tecidos com contraturas e autênticas “bolas”.
Encontro também, com muita frequência, um lado da cabeça muito diferente do outro. Com altos e baixos, lombas aqui e falhas acolá, que mostram sem dúvida alguma o quanto esse lado está tão mais afetado do que o outro.
Não sei até que ponto o exterior também reflete o interior, o cérebro, mas certa vez vi um médico a mostrar imagens de cérebros e era visível no seu aspeto o quanto estavam afetados. Nas fotos antes e depois era como ver a lua ao longe e depois ao perto, cheia de crateras e irregularidades.
O que eu sei é que com os tecidos da cabeça bloqueados tudo fica comprometido. Quer a oxigenação dos tecidos que revestem o crânio, quer a oxigenação do cérebro e tecidos interiores. Quer o fornecimento de nutrientes, quer a eliminação dos resíduos metabólicos do trabalho da atividade cerebral e de todos os tecidos envolventes.
Com a massagem vai ficando melhor, os tecidos mais relaxados e a superfície mais uniformizada. Toda a gente diz que começa a dormir melhor, sente a cabeça mais leve, sente-se melhor em si e na sua disposição.
Eu já sei que muita pouca gente vai ler isto ou dar a devida importância, mas como já disse outras vezes, este é assunto que talvez mais me preocupa.
Muita gente está a tomar medicação “para a cabeça”, diga-se anti-depressivos, anti-inflamatórios, ansiolíticos, tranquilizantes, medicação para dores e para dormir … e o problema quase sempre está nos tecidos afetados da cabeça e do pescoço.
Pessoas de mais idade usam com frequência termos como “sinto a cabeça a inchar”, “tenho a cabeça a ferver”, “parece que tenho aqui sempre uma moideira”.
Acontecem perdas de memória, ausências curtas de consciência, raciocínio lento, peso na cabeça, tonturas, náuseas, dificuldade em dormir, dificuldade em “desligar” … sentem-se fora de si, que algo não está bem, mas não sabem o quê, sentem-se a perderem-se em si mesmas.
Muitas vezes uma vida inteira de sofrimento por algo tão fácil de resolver!
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