Nós e o Corpo e a Mente

Se comes mais do que aquilo que precisas, o corpo deita fora! Se comes algo que te faz mal ou não tem utilidade, o corpo deita fora! Se não deita fora, se acumula dentro de ti, por algum motivo é. Ou está a receber, de ti próprio(a), informação de que maus dias se aproximam e é preciso armazenar combustível, por exemplo, ou está com bloqueios e dificuldades nos processos metabólicos. Quase sempre é o segundo caso, e assim sendo é preciso ver o que é que está a funcionar mal. Serão os órgãos como o fígado ou o pâncreas? Serão os intestinos? Será o sistema imunitário que luta constantemente contra processos inflamatórios e requer toda a atenção e esforço do corpo? Será a circulação sanguínea e linfática que encontra bloqueios à sua passagem? E quase sempre também, a razão do excesso de peso e o aumentar de volume nem tem nada a ver com o engordar, no sentido que realmente significa, e que é o aumento de volume das células gordas, devido ao corpo armazenar mais carboidratos - energia -...

Já alguma vez acordaste com mais umas rugas vincadas no rosto, ou olheiras mais profundas e escuras, ou o corpo mais pesado e com mais dores? Talvez devido a uma noite mal dormida ou a um dia anterior de muito stress? Muito provavelmente a tua resposta é sim. E também responderás sim se eu te perguntar se alguma vez já te aconteceu o oposto. Acordar e ver o teu rosto mais descansado, com uma aparência mais jovem. Sentir o teu corpo com mais energia e sem as dores que antes de te afligiam. Verdade, não é? Ou seja, é possível acordar e ter uma aparência mais jovem ou mais envelhecida do que o dia anterior. E é possível acordar e ter também um corpo mais saudável ou mais “acabado” do que o dia anterior. Não poderá ser isto a prova de que o envelhecimento não tem nada a ver com a idade, mas sim com outros fatores? Não poderá ser isto a prova de que podes mudar o teu estado atual e a evolução desse mesmo estado, apenas mudando esses tais fatores? E talvez digas, Sim, mas naquela...

Se as pessoas conseguissem ver o estado em que está a sua cabeça, levavam um susto. Não me refiro ao interior, mas sim ao exterior. Ao formato do crânio ... da cabeça. Quando faço massagem à cabeça sinto o estado em que estão os tecidos, mas mais do que isso, sinto a forma da cabeça e, na maioria das pessoas, de redondinha não tem nada. Encontro tecidos completamente endurecidos e bloqueados, tecidos “esponjosos” e inflamados, tecidos com contraturas e autênticas “bolas”. Encontro também, com muita frequência, um lado da cabeça muito diferente do outro. Com altos e baixos, lombas aqui e falhas acolá, que mostram sem dúvida alguma o quanto esse lado está tão mais afetado do que o outro. Não sei até que ponto o exterior também reflete o interior, o cérebro, mas certa vez vi um médico a mostrar imagens de cérebros e era visível no seu aspeto o quanto estavam afetados. Nas fotos antes e depois era como ver a lua ao longe e depois ao perto, cheia de crateras e irregularidad...

Um estado depressivo pode manifestar-se de diversas formas, sendo as duas mais comuns uma vontade de terminar a vida e um desinteresse pela vida. No entanto muitos estados emocionais são, na minha opinião, mal interpretados e não são de todo estados depressivos. Visto pelo positivo e pelo negativo, estes são alguns dos aspetos que dizem que não é depressão. 1. Sentes-te melhor quando está um dia de sol. 2. Adoras receber convites, ou desejas receber, para ir tomar um café, uma conversa, ou dar um passeio. 3. Gostas de poder comprar roupa nova, ir ao cabeleireiro ou outras coisas que tragam bem-estar e beleza à tua vida. 4. Procuras constantemente uma resposta para o que sentes e como podes te sentir melhor. 5. Sabes que a vida que tens não é o queres para ti. 6. Sentes um peso constante e uma vontade (todos os dias) de ficar na cama a descansar e não fazer nada. 7. Estás triste / desolado(a) pela morte de ente querido. 8. Estás paralisado(a) sem saber que...

Sigam o meu raciocínio por um minuto e vejam se faz sentido ... Quatro dos nossos sentidos estão na cabeça, a audição, o olfato, o paladar, e o cheiro. O outro está nas nossas mãos. É com os nossos sentidos que interpretamos o mundo. Eles são a ferramenta da nossa consciência, e a nossa consciência é um mecanismo de foco. A nossa consciência escolhe onde focar e usa os cinco sentidos para o fazer. A nossa consciência tem o poder de escolher num exato momento se é mais importante para si ouvir ou ver. Podemos assim até dizer que a nossa consciência está na cabeça, sendo as mãos uma extensão dessa consciência, com o sentido mais poderoso que é o tacto. E o corpo é a subconsciência, formado por programas e hábitos. Para um hábito ser mudado, ou simplesmente não ser repetido num exato momento, a consciência tem de fazer o esforço de focar de outra forma. Nesses programas e hábitos estão toda a formatação necessária para sabermos como desenvolver, como mover, como reagir, como sentir, e com...

Será possível, que aquilo que tu sentes que precisas, não é resolver problemas, mas sim tirar coisas do teu prato? Pode parecer que é a mesma coisa, mas não é! Antes de continuar vou pedir-te para fazeres um pequeno exercício que te vai ajudar a entender melhor a minha explicação. Pega numa folha de papel e escreve uma lista com todas as coisas que precisas de fazer num dia. As mais complexas e as mais simples, as mais importantes e as aparentemente mais insignificante, as mais urgentes e aquelas que acabam por ficar para outro dia, mas pairam na tua mente. Por exemplo eu, eu escreveria, tenho de alimentar os meus cães, tenho de cuidar da higiene dos meus cães, tenho de olhar pelo bem-estar dos meus cães, tenho de levar os meus cães à rua para as necessidades, tenho de levar os meus cães à rua para passear, tenho (no pensamento) de lhes dar banho e cortar as unhas. Isto só sobre os meus cães, porque depois há sobre mim e sobre a lida da casa e sobre o gerir o dinheiro e as ...